sexta-feira, 14 de agosto de 2009

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voltaste...voltei... voltei à idade dos porquês!! Pensamento ininterruptamente crítico, questionador e questionável... porquê? Para quê? Porque sim... e Porque não? Porque o Universo está em contínua expansão acelerada e não abranda, não faz pausa... e porque quando encontrar o limite máximo de estiramento começará uma saga ao contrário, a contrair, a contracção. Tudo tem o espelho em negativo, a matéria e antimatéria que se aniquilam para emanar energia renascida... também os meus pensamentos são meus e são anti-pensamentos, um contínuo questionar que me faz sentir viva... colidem eles no momento do nirvana, quando o corpo pode enfim descansar de tanta inquietude. Pensa menos, dizem-me de vez em quando, mas são eles, esses meus e os anti, que comandam os passos da minha SOBRE-vivência. As vezes sorrio só, e sinto intensamente o que não precisa de palavras nem questões, nem respostas porque a sua existência é a solução de toda a felicidade. Nesse entretanto nada mais preciso escrever ou desenhar, não há diagramas nem silogismos. É nas fendas da solidão que espreita de novo o ponto de interrogação. Porquê? Porque o meu nome tem essa essência indissociável. Questiono porque penso, penso porque sinto, sinto porque existo, ainda…