quinta-feira, 8 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TRAÇAR TRAJECTÓRIA



Ponto de partida, trigger, contemplação, mudança, meta... DHARMA

sábado, 19 de setembro de 2009

apenas isto.....



banalidade: trivialidade, vulgaridade, futilidade, frivolidade

[bɐnɐli'dadə] coisa vulgar, sem importância

A banalidade é uma obra terrível dos nossos olhos (Pascoaes)

Um pouco de trabalho, repetido trezentas e sessenta e cinco vezes, dá trezentas e sessenta e cinco vezes um pouco de dinheiro, isto é, uma soma enorme. Ao mesmo tempo, a glória está feita.
Do mesmo modo, uma porção de pequenos gozos compõem a felicidade. Criar uma banalidade, é o génio. Devo criar uma banalidade. (Charles Baudelaire)


Este é o meu momento de agora… sugada do centro à raiz da pele, ecolália do silêncio que paira sob a calote. Banal, muda, direccionada… banal? Ou apenas isto… pouco mais que isto. Dificuldade é o que tenho em perceber quem sou, em que ponto balanço na corda que passo… introspectiva ou superficial? Empática ou distante, objectivos definidos ou amálgama de sentidos? Falo muito mas digo pouco, penso menos do que pensara antes para sentir mais do que sinto. A dúvida instalou-se e aguarda o sono para amanhecer noutro lugar. A minha vida é feita de post-it colados nas paredes no tempo, hoje, amanhã ou já passou. Não há continuidade, nem soluções, só soluções de continuidade onde tropeço e me deixo cair redundantemente. Liberdade é a morada que procuro, tenho o pensamento com algemas e as mãos enclausuradas. Onde tenho o alfabeto para recomeçar?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

lonely path



sometimes we have to decide.... sometimes we have to choose... I've chosen! Now I'm walking my path, we'll meet when I get there, much stronger......

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Decidir ? - !



dedidi porque decido, porque quero, porque não sei se sei o que quero mas no instante o que quero é querer isto!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

?????




voltaste...voltei... voltei à idade dos porquês!! Pensamento ininterruptamente crítico, questionador e questionável... porquê? Para quê? Porque sim... e Porque não? Porque o Universo está em contínua expansão acelerada e não abranda, não faz pausa... e porque quando encontrar o limite máximo de estiramento começará uma saga ao contrário, a contrair, a contracção. Tudo tem o espelho em negativo, a matéria e antimatéria que se aniquilam para emanar energia renascida... também os meus pensamentos são meus e são anti-pensamentos, um contínuo questionar que me faz sentir viva... colidem eles no momento do nirvana, quando o corpo pode enfim descansar de tanta inquietude. Pensa menos, dizem-me de vez em quando, mas são eles, esses meus e os anti, que comandam os passos da minha SOBRE-vivência. As vezes sorrio só, e sinto intensamente o que não precisa de palavras nem questões, nem respostas porque a sua existência é a solução de toda a felicidade. Nesse entretanto nada mais preciso escrever ou desenhar, não há diagramas nem silogismos. É nas fendas da solidão que espreita de novo o ponto de interrogação. Porquê? Porque o meu nome tem essa essência indissociável. Questiono porque penso, penso porque sinto, sinto porque existo, ainda…

quinta-feira, 9 de julho de 2009

ENTRE A CIÊNCIA E A ESPIRITUALIDADE



... ASSIM ME EQUILIBRO.. E DESEQUILIBRO...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Eco



- “ Sabes o que me assusta? É ouvir os segundos a correr enquanto tento dormir. Tic-Tac dizem num tom sarcástico, nem os pés nem o cérebro correm mais que eles. Sinto o tempo passar, algo que nunca sentira antes… e é estranha a perspectiva. Se descobrires um botão mágico para parar um bocadinho diz-me! Tento, mais uma vez…”

- " Se te perderes, estou cá fora..."

domingo, 5 de abril de 2009

Distância periódica



Permaneci um tempo indeterminado a olhar através do rectângulo transparente na parede, construindo uma pirâmide de peças com maior ou menor encaixe, ainda e eternamente incompleta, eu, à espera que chegasses, tu. Ontem chegaste. Hoje decapitaram-me o coração.
Queria ter a força do sol e não morrer como ele, mas a distância periódica do teu olhar estrangula-me até à asfixia das lágrimas, que tocam o solo já em estado sólido. É tão grande a saudade antes de nascer que me falta sal para chorar.
Bloco de notas, livro de receitas, guia de utilização…. Faço uma metanálise de conteúdos e construo um sistema de equações original. Quero saltar do cerco da moda, mas a cadência de eventos não me larga o tornozelo… desenho uma circunferência no chão com o diâmetro do corpo. E salto, salto sobre o raio aumentando a altitude até que as asas me cresçam e eu possa, sempre, mudar o ponto de apoio, mudar a origem, mudar o destino, chegar a ti.
Olho agora, de novo, através do rectângulo transparente na parede e introspectivamente inspecciono o cataclismo nos bastidores dos meus olhos. Olho na esperança de não te ver passar, de não te ver partir…
Fica… para sempre…

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Marioneta sem fios



Marioneta sem fios… raízes em solo de areia azul… asas sem penas… voz sem som…
Caminhava ininterruptamente num passo acelerado, num passo daqueles que atropela o pé do lado e o pé da frente. Do pé nasce a perna, que se move porque nasce no cérebro. Tenho mímica inerte, mímica ausente, no espelho que trago nas costas não vejo expressão, mas na expressão paralela que se não vê, vejo um rosto que grita em alta frequência um silêncio ensurdecedor!! Pára de gritar, pára que tenho uma cefaleia em flor a desabrochar no pensamento… mas tu que sou eu não paras, não paro. Espera, não fujas, pára… gela o percurso, deixa cair os braços que o acompanham, fecha os olhos e na pausa que fizeste chora lágrimas que secaste para não sentires que as tinhas escondidas nas pálpebras… Amas e odeias… amo e odiosamente amo o que faço. Larguei a âncora nesta ilha e o mar mexe nos espaços em branco, ainda mexe. Grito só mais uma vez, para que a energia que sobe volte a descer sobre mim numa diferente fórmula química, numa diferente forma física, numa diferente fórmula da Física. Inspiro-me, expiro, exalo ar aquecido pela emoção no tempo cansado.
Metamorfose, larva, liberdade. Vejo debaixo da epiderme a transformação em forma serpenteada, de trás para a frente e da frente para trás. Muda ou agita somente a imaginação? Banal ou original? Ponte de corda que acorda o medo da corda se partir… mas não parte, estica, contorcionista, e perto do ponto de ruptura sussura-te no tímpano que não morreste ainda, nasceste mais uma vez!
Abri os olhos fechados sobre um manto de neblina, estendi o mapa no chão e fiz contas de multiplicar… mas esta matemática tem equações por descobrir e os números são lápis de cor. Para que serve o mapa? Para saber onde estou ou para saber para onde vou? E esse lugar-que-não-sei-sendo-o-lugar-para-onde-vou, é um retalho certo? O retalho certo? Não há retalhos… O mapa está em branco, porque o lugar para onde vais é onde estás, não há mudança sem caminho, não há caminho sem distância, não há distância sem medida. Mede a energia que se difunde ainda à superfície de ti. E no entretanto liga-me à corrente que tenho “low batt” a piscar no canto inferior direito, enquanto no canto superior esquerdo está escrito que funciono a ar. É mentira, é por auto-suficiência que penso ainda…
Os meus dedos são a minha voz que soletra compassadamente os conceitos abstractos flutuantes. Ensinam-me coisas que desconhecia saber, são meus conselheiros e confessionário, são o decifrar do que não consigo dizer, o reflexo do que julgo não pensar… eles são a minha vida, as portas e as pontes que me conduzem o caminho, revelam e surpreendem-me… sento-me e olho para a sua dança com o teclado… não comprei bilhete mas assisto sem pagar, e oferecem-me ainda entrada para os recantos da alma que sou… marioneta sem fios.