Há livros que não foram lidos porque não foram entregues. Como há também espaços vazios porque se abateram árvores. Há réplicas também, porque a originalidade é sobreposta por algo, profundidade, possivelmente. Dessas réplicas, a chuva sobresai, "pensar incomoda como andar à chuva", símbolo de fecundidade e de prenúncio apocalíptico. Criação Vs Destruição. Não sei de que lado me encontro, nem depois de anos volvidos a exercer funções, nem mesmo depois de ver uma evasão dos meus. Contudo, estas palavras, despoletadas por um blog, uma pessoa distante, momentos desconhecidos, um pós-espectador. É nisto que a rede global falha, interpor a cibernáutica entre duas pessoas. E os livros? Os livros são iniciados e concluídos, alguns até publicados postuamente. E não incluem comentários capítulo a capítulo. Não por tal ser inviável, mas por a parte só ser no todo. E isto, não é decerto uma "blog-blasfémia", antes um lamento incomensurável por ser aqui escrito, no epicentro do silêncio, apenas, por pensar sem tir-te.
Gosto do que oiço nas palavras escritas, Fading sense... a trincheira cibernáutica é ampla, mas não é vazio nem vácuo, transmite mensagem que se perpetua...
Escrevi o imediato, o "pensei-escrevi-nem reflecti-nem reformulei" e com isto camuflei a dúvida que receia confirmar-se, a escrita para além do blog, ser inexistente. Tens um estilo muito próprio, uma escrita fluente, exigente e criativa. Surges como uma visão de António Gedeão Prosaico-Futurista. As tuas descrições onde o non-sense, o real humano co-habitam, nos espectros da luz, prendem na sua mensagem libertadora. Consegues levar o leitor ao cerne da questão com o emprego da pontuação. Consegues mais do que isto, que isto não te reduza/esgote, mas sim, que te encaminhe a uma publicação, em papel, intimista por sinal. Peço-te que não ouças as palavras destes comments em mmHg. Um alento.
4 comentários:
Há livros que não foram lidos porque não foram entregues. Como há também espaços vazios porque se abateram árvores. Há réplicas também, porque a originalidade é sobreposta por algo, profundidade, possivelmente. Dessas réplicas, a chuva sobresai, "pensar incomoda como andar à chuva", símbolo de fecundidade e de prenúncio apocalíptico. Criação Vs Destruição. Não sei de que lado me encontro, nem depois de anos volvidos a exercer funções, nem mesmo depois de ver uma evasão dos meus. Contudo, estas palavras, despoletadas por um blog, uma pessoa distante, momentos desconhecidos, um pós-espectador. É nisto que a rede global falha, interpor a cibernáutica entre duas pessoas. E os livros? Os livros são iniciados e concluídos, alguns até publicados postuamente. E não incluem comentários capítulo a capítulo. Não por tal ser inviável, mas por a parte só ser no todo. E isto, não é decerto uma "blog-blasfémia", antes um lamento incomensurável por ser aqui escrito, no epicentro do silêncio, apenas, por pensar sem tir-te.
Gosto do que oiço nas palavras escritas, Fading sense... a trincheira cibernáutica é ampla, mas não é vazio nem vácuo, transmite mensagem que se perpetua...
Escrevi o imediato, o "pensei-escrevi-nem reflecti-nem reformulei" e com isto camuflei a dúvida que receia confirmar-se, a escrita para além do blog, ser inexistente. Tens um estilo muito próprio, uma escrita fluente, exigente e criativa. Surges como uma visão de António Gedeão Prosaico-Futurista. As tuas descrições onde o non-sense, o real humano co-habitam, nos espectros da luz, prendem na sua mensagem libertadora. Consegues levar o leitor ao cerne da questão com o emprego da pontuação. Consegues mais do que isto, que isto não te reduza/esgote, mas sim, que te encaminhe a uma publicação, em papel, intimista por sinal. Peço-te que não ouças as palavras destes comments em mmHg. Um alento.
Confesso que já começa a apetecer... o seu estado mais... liquido
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